Ah, disso nós já sabíamos! Bem, sabíamos na prática, mas é sempre bom ler da parte daqueles que se dedicaram para demonstrá-lo de uma forma mais científica. Encontrei esse texto em uma artigo da revista Música Hodie, da Universidade Federal de Goiás.
“Verifica-se que o canto coral tem sido um agente propiciador da ampliação de relações sociais; desenvolvendo a relação do indivíduo corista consigo mesmo, com o outro e com a comunidade sócio-cultural na qual está inserido. A prática musical vocal em grupo, além de desenvolver a musicalidade, autocontrole, auto-estima e tantas outras potencialidades, é um propiciador de relações sociais harmonizadoras em vários níveis. Sendo o desenvolvimento social importante para o ser humano, como afirma Vigotsky, o coral, por ser um local que propicia muitos contatos sociais, permite os sujeitos a se colocarem em situações que os conduzem ao aprendizado e desenvolvimento de relações com a música, com os outros e com a comunidade.”
PEREIRA, Éliton. VASCONCELOS, Miriã. O processo de socialização no canto coral: um estudo sobre as dimensões pessoal, interpessoal e comunitária. In: Música Hodie. Vol. 7. Nº 1. UFG: Goiânia, 2007. p. 99-120.
Foto: Cesar Rios, no Parque das Mangabeiras - BH
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